Disciplina: Língua
Portuguesa
Professora: Helena Julio Berenyi de Matos
Professora: Helena Julio Berenyi de Matos
Ano: 6° D – Período:
Vespertino
Conteúdo: Fábulas
Conteúdo: Fábulas
Olá! Meus alunos!
Hoje preparei para vocês, uma aula sobre
a tipologia textual fábulas.
Assistam ao vídeo!
Leiam a fábulas!
E resolvam, em seus cadernos, as questões propostas nesta edição.
Bom estudo!
A narrativa de “O leão e o ratinho” é atribuída a Esopo, no século VI a.C, e ensina não apenas os menores, mas também os jovens e adultos, de que indiferente ao tamanho, é preciso com que ajudemos todos, uns aos outros.
O que são fábulas?
As fábulas,
presentes na vida cotidiana das crianças, são curtas narrações literárias. O
seu principal objetivo é apresentar uma mensagem, isso com um caráter de moral
da história puramente instrutivo.
Em síntese, os
personagens costumam ser animais ou objetos fictícios. As suas histórias são
contadas para entreter e ensinar os pequenos, ao mesmo tempo que estimulam o
seu desenvolvimento e a imaginação.
LEITURA
A
LEBRE E A TARTARUGA
A história que será
contada a seguir é um clássico de Esopo que foi recontado por La Fontaine,
outro grande impulsionador da divulgação das fábulas. A lebre e a tartaruga é
uma típica fábula: não se sabe quando o evento se passou, nem onde, e os
personagens centrais são animais com características humanas - têm sentimentos,
falam, possuem consciência.
— Tenho pena de você —,
disse uma vez a lebre à tartaruga: — obrigada a andar com a tua casa às costas,
não podes passear, correr, brincar, e livrar-te de teus inimigos.
— Guarda para ti a tua
compaixão — disse a tartaruga — pesada como sou, e tu ligeira como te gabas de
ser, apostemos que eu chego primeiro do que tu a qualquer meta que nos
proponhamos a alcançar.
— Vá feito, disse a
lebre: só pela graça aceito a aposta.
Ajustada a meta, pôs-se a
tartaruga a caminho; a lebre que a via, pesada, ir remando em seco, ria-se como
uma perdida; e pôs-se a saltar, a divertir-se; e a tartaruga ia-se adiantando.
— Olá! camarada,
disse-lhe a lebre, não te canses assim! Que galope é esse? Olha que eu vou
dormir um pouquinho.
E se bem o disse, melhor
o fez; para escarnecer da tartaruga, deitou-se, e fingiu dormir, dizendo:
sempre hei de chegar a tempo. De súbito olha; já era tarde; a tartaruga estava
na meta, e vencedora lhe retribuía os seus deboches:
— Que vergonha! Uma
tartaruga venceu em ligeireza a uma lebre!
MORAL DA HISTÓRIA:
Nada vale correr; cumpre partir em tempo, e não se divertir pelo caminho.
A
CIGARRA E A FORMIGA
A história da cigarra e
da formiga talvez seja a mais famosa e difundida fábula de Esopo. A narrativa breve,
de apenas um ou dois parágrafos, traz dois animais antagônicos como
personagens: a formiga, símbolo do trabalho e do empenho, e a cigarra,
representante da preguiça e da displicência. Enquanto a formiga pensou no longo
prazo e trabalhou durante o verão para se abastecer no inverno, a cigarra,
imediatista, passou o verão a cantar, sem pensar na estação que viria a seguir.
A
cada bela estação uma formiga incansável levava para sua casa os mais
abundantes mantimentos: quando chegou o inverno, estava farta. Uma cigarra, que
todo o verão levara a cantar, achou-se então na maior miséria.
Quase
a morrer de fome, veio esta, de mãos postas, suplicar à formiga lhe emprestasse
um pouco do que lhe sobrava, prometendo pagar-lhe com o juro que quisesse.
A
formiga, que não é de gênio emprestador; perguntou-lhe, pois, o que fizera no
verão que não se precavera.
— No verão, cantei, o
calor não me deixou trabalhar.
— Cantastes! tornou a
formiga; pois agora dançai.
MORAL DA HISTÓRIA:
Trabalhemos para nos livrarmos do suplício da cigarra, e não aturarmos a
zombaria das formigas.
O
CORVO E A RAPOSA
Um
dia um corvo estava pousado no galho de uma árvore com um pedaço de queijo no
bico quando passou uma raposa.
Vendo
o corvo com o queijo, a raposa logo começou a matutar um jeito de se apoderar
do queijo. Com esta ideia na cabeça, foi para debaixo da árvore, olhou para
cima e disse:
– Que pássaro magnífico
avisto nessa árvore! Que beleza estonteante! Que cores maravilhosas! Será que
ele tem uma voz suave para combinar com tanta beleza! Se tiver, não há dúvida
de que deve ser proclamado rei dos pássaros.
Ouvindo aquilo o corvo ficou que era pura vaidade. Para mostrar à raposa que sabia cantar, abriu o bico e soltou um sonoro: Cróóó!
O queijo veio abaixo, claro, e a raposa abocanhou ligeiro aquela delícia, dizendo:
Ouvindo aquilo o corvo ficou que era pura vaidade. Para mostrar à raposa que sabia cantar, abriu o bico e soltou um sonoro: Cróóó!
O queijo veio abaixo, claro, e a raposa abocanhou ligeiro aquela delícia, dizendo:
–
Olhe, senhor Corvo, estou vendo que voz o senhor tem, o que não tem é inteligência!
MORAL DA HISTÓRIA: Cuidado
com quem muito elogia!
Autor:
Esopo
A
ASSEMBLEIA DOS RATOS
O abismo entre o falar e o agir.
Monteiro Lobato escreveu
o livro infantil “Fábulas” em 1922, do qual fazem parte alguns contos de Esopo
e de La Fontaine. Um deles – “A Assembleia dos Ratos” – é uma analogia de
Lobato à história “A Reunião Geral dos Ratos” atribuída a Esopo, escritor da
Grécia Antiga.
A
narrativa do autor brasileiro é a seguinte:
Um
gato de nome Faro-Fino deu de fazer tal destroço na rataria duma casa velha que
os sobreviventes, sem ânimo de sair das tocas, estavam a ponto de morrer de
fome.
Tornando-se
muito sério o caso, resolveram reunir-se em assembleia para o estudo da
questão. Aguardaram para isso certa noite em que Faro-Fino andava aos mios pelo
telhado, fazendo sonetos à lua.
– Acho - disse um deles -
que o meio de nos defendermos de Faro-Fino é lhe atarmos um guizo ao pescoço.
Assim que ele se aproxime, o guizo o denuncia e pomo-nos ao fresco a tempo.
Palmas
e bravos saudaram a luminosa ideia. O projeto foi aprovado com delírio. Só
votou contra, um rato casmurro, que pediu a palavra e disse:
– Está tudo muito
direito. Mas quem vai amarrar o guizo no pescoço de Faro-Fino?
Silêncio
geral. Um desculpou-se por não saber dar nó. Outro, porque não era tolo. Todos,
porque não tinham coragem. E a assembleia dissolveu-se no meio de geral
consternação.
MORAL
DA HISTÓRIA: Falar é fácil, fazer é que são elas!
O
LEÃO E O RATO
A fábula do leão e do
rato ensina o leitor sobre o ciclo da generosidade e o valor da vida em
comunidade. Quando o rato precisou de ajuda, o leão o acudiu, algum tempo a
seguir, quando foi a vez do leão estar em apuros, o rato esteve lá prontamente
disposto a o amparar. A fábula nos estimula a praticar o bem e ensina que um
dia podemos ajudar e no dia a seguir seremos ajudados.
Um
leão, cansado de tanto caçar, dormia espichado à sombra de uma boa árvore.
Vieram uns ratinhos passear em cima dele e ele acordou.
Todos
conseguiram fugir, menos um, que o leão prendeu embaixo da pata. Tanto o
ratinho pediu e implorou que o leão desistiu de esmagá-lo e deixou que fosse
embora.
Algum
tempo depois, o leão ficou preso na rede de uns caçadores. Não conseguia se
soltar, e fazia a floresta inteira tremer com seus urros de raiva.
Nisso, apareceu o
ratinho. Com seus dentes afiados, roeu as cordas e soltou o leão.
MORAL DA HISTÓRIA: Uma boa
ação ganha outra.
–
O LEÃO E O RATINHO
Na floresta o sol nascia
com um brilho sem igual. Começava um novo dia para o reino animal. E
os bichos, acordando, preguiçosos, bocejavam, e um bom dia sonolento uns aos
outros desejavam.
– Como vai, dona Coruja?
– Muito bem, senhor
Pavão!
– Dormiu bem, doutor
Macaco?
– Como um rei, seu
Gavião!
Mas foi só falar em rei
pra surgir a confusão. Todos tremem ao ouvir o rugido do Leão.
– Deus me acuda! disse a
cobra.
– Vou correr! disse o
elefante.
Fogem todos e a floresta
se esvazia num estante. Quer dizer… sobrou só um. Era o rato, distraído, que
acordando aquela hora nem ouviu o tal rugido. Na maior tranquilidade, nem notou
que o rei Leão vinha vindo, esfaimado, procurando refeição. Este ao vê-lo deu
um salto e agarrou o animalzinho.
– Ora, vejam! exclamou.
– Que delícia de ratinho!
Só então o pequenino
percebeu todo o perigo, e seu susto foi tão grande, que lhe deu um frio no
umbigo.
– Não me coma, rei Leão!
disse o rato, com pavor.
– Desse jeito, sem
tempero, não terei um bom sabor!
Mas a fera já estava
preparada para comê-lo, quando o rato, pobrezinho, fez seu último apelo.
– Por favor, eu lhe
suplico, gosto muito de viver. Sou um rato muito jovem, ainda é cedo para
morrer.
O Leão coçou a juba,
refletiu um minutinho…
– Tem razão! falou
depois.
– Você é bem
pequenininho!
– Desta vez eu não te
como! Vou te dar mais uma chance. Afinal, desse tamanho, não me serve nem para
lanche!
– Obrigado, majestade!
com alívio, disse o rato.
– Ainda vou retribuir a
bondade do seu ato.
– Essa mesma é muito boa!
gargalhou o rei Leão.
– Um bichinho tão pequeno
com tamanha pretensão!
E ao zombar do pobre
rato, lá se foi, todo imponente, sem saber que o perigo o esperava mais à
frente.
Imagine que a fera, ao
andar por uma trilha, de repente tropeçou e caiu numa armadilha. Ao sentir-se
apanhado, o Leão se apavorou. Soltou urras, deu patadas, mas de nada adiantou.
Foi então, por muita
sorte, ou por obra do destino, que por lá ia se passando nosso amigo pequenino.
Vendo aquilo gritou logo:
– Não se aflija, vou
salvá-lo!
E então roeu a corda,
conseguindo libertá-lo.
Quem ficou agradecido
desta vez foi o Leão. Novamente estava livre e aprendeu uma lição:
MORAL DA HISTÓRIA: Dos
mais fracos e pequenos não duvide um só momento pois tamanho nunca foi, nem
será documento.
Fábula de Esopo
PARA RESPONDER NO CADERNO
PARA RESPONDER NO CADERNO
ESTUDANDO AS FÁBULAS
Ø Após a leitura das fábulas, em anexo, responda em seu caderno:
a). Quais as semelhanças existentes entre as fábulas lidas?
R...............................................................................................................................
b). As fábulas que foram apresentadas têm um, dois ou vários acontecimentos?
R ...................................................................................................................................................................................................................................................................
c). Você acha que na fábula, a descrição do lugar onde ocorre a história é importante para o leitor/ouvinte: Por quê?
R ...................................................................................................................................................................................................................................................................
d). Com a leitura das fábulas, você considera que se confirmaram as ideias sugeridas pelos títulos e ilustrações? Dê um exemplo e explique:
R ....................................................................................................................................................................................................................................................................
e). Escolha a fábula que mais lhe agradou. Agora redija um final diferente para ela:
R ..................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................... .
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